Carlos Jordy e Fiilipe Barros, ambos aliados do presidente Jair Bolsonaro e do Partido Social Liberal (PSL), requisitaram nesta sexta-feira (9) que a Advocacia-Geral da União (AGU) entre com um pedido de impedimento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso por suposta “atividade político-partidária”.
A iniciativa dos deputados é por consequência da determinação que Barroso expediu na última quinta-feira (8), quando decidiu de maneira monocrática que Rodrigo Pacheco – presidente do Senado Federal – instalasse uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) para apurar pressupostas omissões do governo federal acerca da crise sanitária.
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Ademais, Jordy e Barros ainda resolveram apresentar uma representação contra o ministro na Procuradoria-Geral da República (PGR), com intuito de que ele seja denunciado por “abuso de autoridade”.
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Reação de Bolsonaro sobre a decisão de Barroso
Na manhã dessa sexta-feira (9), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), reagiu de forma categórica e rígida após a decisão do ministro da Suprema Corte.
O Chefe de Estado chegou a falar em “falta de coragem moral” por parte de Barroso.