admin O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, em um texto encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que não enxergou crime do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) na conversa que teve com o senador Jorge Kajuru, divulgada pelo parlamentar. No ensejo, o Chefe de Estado e o senador dialogaram acerca da CPI da Covid.
Augusto Aras analisou que o mandatário “externou sua perspectiva pessoal de que seria mais prudente ampliar o escopo da investigação”. Vale salientar que a Comissão Parlamentar de Inquérito em questão foi instaurada oficialmente nesta terça-feira (28).
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Em sua avaliação, o procurador asseverou:
“É natural que uma notícia sobre a instalação, pelo Senado Federal, de Comissão Parlamentar com vistas à apuração de responsabilidades em razão do agravamento da crise sanitária chame a atenção dos brasileiros, e também do presidente da República e de um dos integrantes da Casa Legislativa responsável, fazendo-os trocar opiniões pessoais, pontos de vista, críticas e informações sobre os trabalhos vindouros, independentemente de fonte ou de apuração prévia”.
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Partido Socialismo e Liberdade derrotado
Parlamentares da sigla entraram com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal contra o Chefe do Poder Executivo com a argumentação de que ele teria cometido corrupção ativa e advocacia administrativa. O procurador, todavia, não encontrou vestígio do ocorrido dessas ilicitudes.
Na gravação, Bolsonaro afirma que teria que “sair na porrada” com o senador Randolfe Rodrigues, líder da oposição no Senado Federal e autor da solicitação de criação da CPI, se eventualmente os governistas não consigam o comando do colegiado.
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Importante relembrar que a comissão visa apurar supostas omissões do governo federal no tocante à pandemia.
