novembro 24, 2024

Governador comunista é derrotado em ação e Governo Bolsonaro não precisará realizar o Censo este ano

Nesta sexta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para que o governo federal não seja obrigado a realizar o Censo neste ano. O levantamento demográfico cancelado pelo governo por questões orçamentarias. No entanto, o governo do Maranhão, chefiado pelo comunista Flávio Dino, ingressou com uma ação junto ao STF para obrigar o governo federal a realizar a pesquisa.

O relator da ação, o ministro Marco Aurélio Mello, chegou a decidir favorável ao pedido do governador e determinou a realização do Censo ainda neste ano.

No julgamento de hoje acerca do tema, a maioria do colegiado da Corte seguiu o entendimento de Gilmar Mendes, que votou pela realização do Censo em 2022.

“Cuida-se de solução que, em suma, além de evitar as dificuldades inerentes ao recrutamento de mais de 200 mil agentes censitários e ao treinamento dos supervisores e recenseadores durante um período de agravamento da pandemia causada pelo SarsCoV-2 [o vírus da Covid], é capaz de trilhar caminho que preserva as bases da democracia representativa, especialmente a liberdade de atuação das instâncias políticas” — disse Mendes.

Gilmar afirmou ainda que “a concessão de prazo razoável se alinha com a necessidade de preservar o espaço de deliberação próprio das instâncias políticas, assegurando outra oportunidade para que o Poder Executivo, em articulação direta com o Congresso Nacional, assegure créditos orçamentários suficientes para a realização do Censo Demográfico do IBGE”.

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso votaram nesse sentido. Assim, o Censo de 2020 que foi adiado para 2021 por causa da pandemia só deve acontecer, na verdade, em 2022.

Fonte: Gazeta Brasil

Read Previous

Ana Paula Henkel ironiza pesquisa Datafolha que aponta Lula na liderança: “Feita em bocas de fumo, presídios?”

Read Next

Clima esquenta entre Bolsonaro e o Poder Judiciário: “Se o Congresso votar e promulgar o voto impresso, teremos voto impresso ano que vem”