Em meio a um clima tenso com o relator da CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, negou que tenha sido orientado pelo presidente Jair Bolsonaro a implementar o chamado “tratamento precoce” contra o novo vírus.
A declaração foi proferida durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado Federal, nesta quarta-feira (19). O militar destacou que o presidente, apesar de ser seu superior, nunca passou por cima de suas decisões.
“Em nenhum momento o presidente da República me desautorizou ou me orientou a fazer qualquer coisa diferente do que eu estava fazendo. As ações foram todas minhas” — assegurou Pazuello.
“O presidente da República falou para mim e para todos os ministros várias vezes: ‘Assunto de saúde quem trata é o ministro Pazuello’. Nunca, nenhuma vez eu fui chamado para ser orientado pelo presidente da República de forma diferente para aconselhamentos externos” — acrescentou.