Movimentos de esquerda estão convocando a sua militância para protestar nas ruas contra o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro. O ato que está sendo marcado para este sábado (29), acontece 6 dias após o ato pró-Bolsonaro que ocorreu no Rio de Janeiro e reuniu milhares de motociclistas.
A manifestação vem sengo convocada e organizada por tradicionais movimentos de esquerda, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Frente Brasil Popular, entidades estudantis como a UNE (União Nacional dos Estudantes), movimentos sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e grupos antirracistas como a Coalização Negra por Direitos.
Você pode se interessar: Renan Calheiros é enquadrado por senadores após comparar CPI com julgamento de nazistas (Assista ao vídeo)
O ex-candidato à prefeitura da cidade de São Paulo e derrotado por Bruno Covas, Guilherme Boulos – líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto – em entrevista à revista Veja, falou sobre a idade às ruas mesmo em momento de pandemia.
“Não houve mobilizações da esquerda nos últimos meses pela gravidade da situação sanitária. Mas agora está se construindo um clima para o retorno às ruas”, disse ele.
Leia também: Vídeo: Renan Calheiros tenta ‘enquadrar’ Mayra, secretária do Gov. Bolsonaro, em CPI e é enfrentado por senadores
O político do PSOL falou também que os participantes dos atos irão ser instruídos a seguires os protocolos de de precaução sanitárias.
Dentre as pautas do protesto, estão o impeachment do presidente Bolsonaro, o retorno do auxílio emergencial no valor de R$ 600, apoio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, e aceleração da vacinação em todo o país.