Durante os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nesta quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzell – que foi impichado do seu cargo – marcou presença e depôs na comissão. No ensejo, o senador Flávio Bolsonaro também se fez presente, e rebateu declarações de Renan Calheiros.
Flávio Bolsonaro fassestou “Eu fui aqui diretamente atacado pelo relator Renan Calheiros e pelo depoente. Falou de meu nome da forma mais cínica que pode existir. Causa indignação para todos que assistem a essa CPI. Esse conchavo de uma pessoa que responde a 17 processos no STF, cujo filho é suspeito de receber R$800 mil da Odebrecht em troca de aprovação de MP em 2014, a pedido do pai. O senador Renan Calheiros, ele falou de um monte de coisas e vou responder”.
Ao ser interrompido por Omar Aziz, Flávio prosseguiu: “Esse conchavo de Renan Calheiros com Witzel, que é acusado de desviar R$700 milhões em plena pandemia, isso não é só corrupção, é assass*. Esse, sim, é o culpado. Esse, sim, tem as mãos sujas. Vem com narrativas mentirosas e faço questão de desmascarar. Ele foi eleito mentindo e enganando”.
Outrossim, o parlamentar ressaltou como o ex-governador carece de credibilidade: “É acusado de ser chefe de uma organização criminosa. A decisão foi de um ministro do STJ. Depois, referendada pelo pleno do Superior Tribunal de Justiça. Há um conchavo de todos? O Conselho Misto o cassou por unanimidade. Cinco desembargadores e cinco deputados estaduais. Por unanimidade! Foi cassado e quer dizer que há um conluio de toda a República contra você. Por muito menos, já vi relator pedir voz de prisão de depoente aqui”.
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