O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral – voltou a fazer críticas em direção a proposta do voto impresso auditável.
No decorrer de sua participação no programa Prerrô na TVT, na manhã deste sábado (26), Barroso rejeitou mais uma vez a ideia de voto impresso. De acordo com ele, trata-se de uma ideia de auditagem que é menos segura do que a votação regular, ou seja, não cumpriria sua função.
“A liberdade de expressão inclui também, infelizmente talvez, o direito de falar bobagem. E a gente ouve muita bobagem”, afirmou, ao falar sobre uma indagação da jornalista Mônica Bergamo a respeito do fato do presidente da República investir repetidamente contra a votação em urna eletrônica, duvidando da maneira eletrônica. Ele salientou que pediu que fossem apresentadas provas, caso existissem, de que o sistema teria sido fraudado.
Você pode se interessar: Em ato falho, Randolfe “revela” seu objetivo na CPI e é interpelado por senadores
“Eu, por um bom tempo, tratei esse assunto como uma bobagem. Depois passei a repetidamente dizer que quem quer que tivesse prova tinha o dever cívico de apresentar, em uma, digamos, intimação moral. Nada aconteceu”, afirmou
E prosseguiu:
“A persistência nesse discurso que não é verdadeiro levou o TSE, pela sua corregedoria, a determinar a intimação do presidente para que apresentasse as provas”, referindo-se ao fato de, na segunda-feira (21), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, ter determinado que Bolsonaro apresente, em até 15 dias, as provas da fraude nas eleições de 2018. “Não tenho apego a eleições eletrônicas, mas a eleições limpas, se alguém tiver provas, tem que apresentar”