Representação contra Jandira Feghali movida por Eduardo Bolsonaro pode resultar em cassação

Nesta sexta-feira (2), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL – SP), entrou com uma ação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra a sua colega de Casa, Jandira Feghali (PC do B). Em um vídeo, o congressista argumentou que Jandira quebrou o decoro parlamentar ao postar foto do genocida Josef Stálin em suas redes sociais.

O ex-deputado Roberto Jefferson, apoiador do atual governo federal, foi um dos que assinaram o documento apresentado contra a parlamentar comunista.

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Segundo o filho político mais jovem do presidente da República, uma publicação de Feghali é uma ‘clara relativização das atrocidades cometidas pelo ditador soviético’, tais como o Holodomor Ucraniano.

“O Holodomor foi o confisco de grãos da Ucrânia que em números conservadores teria levado à morte de 4 a 5 milhões de pessoas, mas que há estimativas que dizem que esta numero pode chegar a mais do que o dobro”, disse.

Ainda de acordo com Eduardo, ‘não se brinca com quem matou mais de 20 milhões de pessoas’.

 “Não se brinca com quem assassinou mais de 20 milhões de inocentes, maioria por apenas discordar do cruel genocida. É inimaginável que alguém tente relativizar a imagem, por exemplo de Hitler, ditador do sistema nazista que é justamente criminalizado no Brasil.”, acrescentou.

Ademais, Eduardo apontou que Jandira poderá ter seu mandato cassado por apologia ao genocídio.

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