Ainda internado sob observação no Hospital Vila Nova Star, na zona sul da cidade de São Paulo, o presidente Jair Messias Bolsonaro segue se recuperando após ser diagnosticado com um quadro de obstrução intestinal, e segue sem previsões de alta.
O Chefe de Estado, todavia, após sua alta, será orientado a evitar de comer rápido em situações de estresse e de fazer caminhadas diárias para que problemas como este não voltem a se repetir.
A recomendação é do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o mandatário desde 2018, quando ele foi vítima de um atentado em Juiz de Fora/MG, e teve seu abdômen esfaqueado por Adélio Bispo de Souza.
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O cirurgião concedeu uma entrevista neste sábado para o jornal Estadão, onde contou que já vinha acompanhando as reclamações de soluções persistentes de Bolsonaro e, juntamente com o cardiologista Ricardo Camarinha, médico do mandatário, havia receitado fármacos e indicado uma dieta mais leve.
De acordo com o profissional na área de saúde, o quadro de obstrução intestinal é “potencialmente grave”, mas a situação já estava controlada quando chegou a Brasília para avaliar o estado de saúde do presidente.
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Macedo, que é um dos mais renomados cirurgiões de aparelho digestivo e de cirurgia robótica no Brasil, estava se preparando para um procedimento ao comentar via telefone com a reportagem do jornal já mencionado, e que o “tratamento conservador” era o mais seguro para o caso de Jair, visto que uma operação poderia ocasionar novas obstruções, tendo em vista os procedimentos que o presidente já teve a necessidade de passar por consequência da facada.
Ademais, Macedo descarta a possibilidade de esforços físicos, como as motociadas, possam ter contribuído para o problema, porém, mencionou o impacto do estresse para esses casos.
“Não tem relação nenhuma com passeata, andar de moto. Nada disso[…] O que acontece é que, às vezes, quando a pessoa está estressada, ela come um pouco mais rápido e não mastiga o suficiente. A gente orienta o paciente a mastigar 15 vezes cada garfada”, disse ele.