O Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, voltou a ser assunto nesta quarta-feira (21). O motivo, desta vez, foi algumas declarações realizadas pelo religioso, as quais aparecem em um filme que entra em cartaz a partir de hoje, na Itália. Na produção, intitulada “Francesco”, o papa afirma que os homossexuais necessitam ser protegidos por leis de união civil.
“As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso” — diz Francisco.
“O que precisamos criar é uma lei de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados. Eu defendi isso” — afirma o líder religioso, em outro trecho.
Apesar da opinião do líder religioso, carregada com um viés claramente progressista, a doutrina da Igreja acerca do tema permanece igual.
“Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta [aos homossexuais] como depravações graves, a Tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados” — trecho do Catecismo da Igreja Católica, número 2357.
Fonte: Conexão Política