Na última quarta-feira (14), o presidente Jair Messias Bolsonaro esteve no nordeste, no estado do Piauí. Na ocasião, em um evento, o mandatário lembrou os tempos de campanha ao fazer um discurso para apoiadores onde disse que iria “acabar com os corruptos e os comunistas” do Brasil, além de “varrer essa turma vermelha”.
O PSOL, partido socialista de famosas figuras no âmbito político como Marcelo Freixo e o ex-parlamentar Jean Wyllys, emitiu uma nota de repúdio contra a fala do chefe de Estado, classificando seu discurso como “extremista” e “nazista”.
“Ao defender “acabar com os comunistas” Bolsonaro adere à mesma fórmula usada pelas ditaduras latino-americanas, pelo nazismo, pelo macartismo e por outros projetos de extrema-direita que tinham como propósito a eliminação física ou política de seus oponentes. A existência de partidos comunistas e socialistas é um direito assegurado pela Constituição Federal e nenhum Chefe de Estado, a não ser num regime de exceção, pode defender a proibição dessas agremiações” escreve em nota o Partido Socialismo e Liberdade
Ademais, a nota ainda afirma que os partidos socialistas e comunistas “sempre foram guardiões da democracia e dos direitos humanos”. Além disso, partido também asseverou que só finalizará seu trabalho quando o Brasil for “socialista e libertário”.
Algo que chama atenção, é o fato de apesar de dizer que defende a liberdade e a democracia, o partido é adepto de uma ideologia que gerou – e ainda gera – pobreza e mortes por todos os países por onde foi implantada suas idéias. Vale lembrar que ainda neste ano, o partido públicou um artigo em seu site, intitulado como “Em defesa da soberania da Venezuela” onde defende o governo do ditador Nicolás Maduro, que vem devastando um país que possui um potencial enorme para crescer e se tornar próspero.
Com a informação do site Pleno News