Durante uma entrevista coletiva dada após a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o senador Marcos Rogério – aliado do presidente Jair Bolsonaro – criticou duramente o comando da comissão.
Rogério criticou a convocação do investidor Otávio Fakhoury para a CPI, e disse:“um depoimento daqueles que se revelam absolutamente desnecessário na CPI, exceto com relação a uma espécie de revanche, porque ele fez declarações que são declarações pré-conceituosas e foi rebatido na CPI, quanto aos demais conteúdos em que ele está sendo questionado, são conteúdos públicos. Não há necessidade de trazer alguém para prestar um depoimento na CPI quando aquilo que se está buscando já está tudo publicado. A CPI parece que se transformou num tribunal de cerceamento da liberdade de expressão”.
Ademais, ele prosseguiu com suas críticas:
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“Quando quem está sentado ali é alguém que ataca o governo do presidente Bolsonaro, pode ser bandido, que é tratado como herói. Vários passaram por ali e tiveram esse tratamento. A CPI trata bandidos como herói e trata brasileiros do bem, brasileiros decentes, como o empresário Luciano Hang, como se fossem bandidos”.
O congressista exemplificou: “O ex-presidente [Lula] comemorou o surgimento da pandemia. Aí é liberdade de expressão. (…) a opinião dele é uma imbecilidade, mas ele tem o direito de dizer o que pensa. Como outros, também. Eu não preciso concordar. Mas eu defendo o direito da liberdade de expressão como uma garantia da Constituição”.