Policiais militares da Bahia realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (29), em frente ao Farol da Barra, na cidade de Salvador-BA.
O protesto dos agentes de segurança ocorre em virtude da morte do soldado Wesley Góes, alvejado e morto neste domingo (28) por colegas de farda após ter tido um aparante “surto psicótico”.
O ato foi convocado pelo deputado Prisco (PSC), o qual alega que o policial foi “assassinado”. Segundo o parlamentar, um dos culpados do incidente seria o governador do Estado, Rui costa (PT).
Agora pela tarde, a manifestação promovida pelos policiais militares continuou em carreata pela Avenida Paralela, na capital baiana, seguindo até Secretaria de Segurança Publica do Estado, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A morte do soldado Wesley e a posição do Comando da PM-BA
O soldado Wesley era lotado na 72º Companhia Independente de Policia Militar de Itacaré, no sul da Bahia. Ele viajou mais de 250 km até o Farol da Barra, onde desceu do veículo que se encontrava e passou a efetuar disparos para o alto. Durante a ação, o militar pintou o rosto de amarelo e gritou palavras de ordem.
“Comunidade, venham testemunhar a honra ou a desonra do policial militar do estado da Bahia […] Não vou deixar, não vou permitir que violem a dignidade e honra do trabalhador” — disse o militar.
Depois de três horas de negociações, o soldado Wesley Góes teria disparado contra as guarnições que estavam no local, que acabaram respondendo e o neutralizaram.
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Paulo Coutinho, afirmou durante coletiva de imprensa que “manifestação de ordem política não cabe nesse momento”. Segundo ele, a operação que resultou na morte do soldado Wesley Góes foi necessária.
“Enquanto os disparos não estavam oferecendo riscos para a tropa e para as pessoas que circulavam, protegemos a integridade do soldado. Sempre temos esse cuidado, temos expertise de atender ocorrência dessa natureza. Foram utilizadas outras alternativas, porém ele estava com uma arma de grande poder de letalidade e em determinado momento todos os recursos de isolamento e proteção foram esgotados” — disse o comandante.
“Temos que deixar bem claro que a PM é bem maior do que isso. Estamos com o alto comando da corporação em funcionamento para servir e proteger o cidadão. Qualquer manifestação de ordem política não cabe nesse momento” — pontuou.
Fonte: Gazeta Brasil
Fonte: Pleno News