Nesta segunda-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro revelou que pôs fim ao envio de recursos públicos que eram usados para financiar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Segundo o chefe do Executivo, esses recursos chegavam até o movimento por intermédio de ONGs. A declaração do mandatário ocorreu durante um evento do Banco do Brasil (BB) sobre o agronegócio.
“Todos devem se lembrar que tínhamos algumas dificuldades no passado, por exemplo, a atuação o MST. Nós praticamente anulamos as ações do MST tirando dinheiro público que ia para ONGs que financiavam o MST” — disse. “Ao longo de três anos, distribuímos mais títulos que 20 anos de governos anteriores. Tiramos, então, a força do MST através do uso daqueles que estavam em uma reforma agrária que nunca saía”, continuou o presidente.
Bolsonaro ainda enalteceu o Congresso, que liberou o “porte estendido” de arma de fogo para o homem do campo. “Levou mais tranquilidade” — defendeu.
Ainda durante o evento, o presidente também citou a diminuição de multas ambientais e a não demarcação de terras indígenas no Brasil.
“Eu via o suplício, a grande preocupação e aquele balde de água gelada logo cedo quando se tinha notícia que nossa terra, terra de vocês, seria demarcada como indígena. Não sabemos quais critérios foram usados” — afirmou.
“Paramos de ter grandes problemas na questão ambiental. Em especial no tocante a multas. Tem que existir? Tem. Mas conversamos e reduzimos em mais de 80% a multagem no campo” —acrescentou.