Tenistas de diferentes nacionalidades saíram em defesa de Novak Djokovic após ele ter sido deportado da Austrália. A Justiça australiana rejeitou recurso da defesa do atleta no último domingo (16) e manteve a suspensão do visto de entrada no país. O sérvio, que é uma lenda viva do esporte, entrou no país sem se vacinar contra o novo vírus e foi considerado como uma ameaça à saúde pública.
O americano John Isner manifestou apoio ao tenista nas redes sociais. “Ele é uma lenda absoluta e trouxe tanto bem para milhões ao redor do mundo. Isso não está certo” — escreveu. “Eu sei muito pouco para julgar a situação. O que eu sei é que Novak é sempre o primeiro a defender os jogadores. Mas nenhum de nós o defendeu. Seja forte, Novak” — declarou a francesa Alizé Cornet.
Por aqui no Brasil, também não faltou quem saísse em defesa de Djokovic. A ex-jogadora de vôlei, Ana Paula Henkel, afirmou que o sérvio entrará para história como um defensor da liberdade.
“Eu acredito que Djokovic não esteja mais preocupado em participar desses torneios de tênis. Ele já é um grande campeão. Esses homens entrarão para os livros e para as páginas de história não só como grandes atletas, mas como figuras importantíssimas, como soldados que estão na trincheira da sagrada defesa pela liberdade” — disse Henkel.