Através de um relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal informou que não encontrou elementos de crime na conduta do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) no caso em que ele foi acusado de interferência na autonomia da instituição policial.
O relatório é parte do inquérito aberto em 2020 pelo STF, que atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). A ação teve como base acusações ao Chefe de Estado proferidas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. No momento em que decidiu se desligar do cargo de ministro da Justiça, Sergio afirmou que Jair tentou interferir em investigações da Polícia Federal ao cobrar a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado pelo próprio Moro.
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“Concluímos que, dentro dos limites da investigação traçados pelos Exmos. Ministros Relatores, no âmbito da esfera penal, não há nos autos elementos indiciários mínimos de existência de materialidade delitiva imputada ao Senhor Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO assim como também ao Senhor SÉRGIO FERNANDO MORO”. diz o documento.
O documento afirma também que não houve delito na atuação do ex-ministro Sérgio Moro, que apresentou as informações ao deixar o cargo.
Ademais, o documento ainda argumenta que não ocorreu delito na conduta do ex-juiz Sergio Moro, que apresentou as informações ao se retirar do ministério.
Com a informação: G1