admin Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), estipulou o prazo de 15 dais para que o ex-senador Magno Malta explique falas recentes acerca do também ministro da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso.
Barroso apresentou na segunda-feira (13) uma queixa-crime no STF contra Malta que, no decorrer de um evento conservador no interior de São Paulo, no sábado, teria atribuído a ele crimes de agressão contra uma mulher e também de crime de calúnia.
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Segundo o ministro Alexandre, o caso possui conexão com inquéritos das fake news.“A prova das infrações supostamente cometidas influi diretamente na investigação ainda conduzida. Os fatos atribuídos nesta denúncia assemelham-se, em acentuado grau, ao modus operandi da organização criminosa investigada em inquéritos na Corte”, afirmou.
Na ação, Barroso diz que “é absolutamente infundada a alegação de que o Querelante teria agredido fisicamente mulher com a qual mantém ou manteve qualquer relação pessoal”.
Através de da assessoria da Suprema Corte, o gabinete de Barroso declarou que, em 2013, chegou ao STJ um recurso de uma advogada desconhecida, em uma ação contra diversos agentes públicos. Entre eles, procuradores, desembargadores e o próprio ministro, à época advogado.
“A referida advogada, numa história delirante, dizia ter sido atacada moralmente na tribuna durante uma sustentação. O ministro nunca sequer viu a referida advogada. O fato simplesmente não aconteceu, vindo o recurso a ser arquivado. Não há qualquer vestígio de veracidade na fala de Magno Malta”, diz a nota.
