admin Em diálogo com cidadãos em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro desabafou a respeito de ataques diuturnos de parte da mídia, qualificando aqueles que, segundo seus termos, “perderam a mamata”, como “mídia porca e suja” que “não colabora com nada”.
Bolsonaro relatou: “O jogo de poder é 24 horas por dia (…). Estamos com uma dívida interna de 5 trilhões de reais. Já sabia que ia pegar esse problema, esse abacaxi. Estamos tentando mudar o Brasil. Além desse problema, temos as pautas conservadoras. No passado, aconteciam coisas com crianças que estamos impedindo. Conversei com o ministro da Educação, queremos voltar às aulas presenciais em todos os níveis. Os reitores falaram para eles que só querem retomar em 2022. Esse vírus fica grave de acordo com a idade da pessoa e de comorbidades. Eu falei que, para mim, não passaria de uma gripe. Falaram que debochei dos mort*. É o jogo de uma mídia suja, porca, suja, que não colabora com nada. Estava acostumada a tratar com governos que gastavam bilhões de propaganda oficial com eles. Acabou a mamata, só isso!”.
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Ele assestou, ademais, os riscos para o Brasil diante de Haddad, do PT e do avanço da esquerda bolivariana: “Imagine se o que foi o segundo colocado estivesse na presidência. Onde o regime que eles defendiam governou, nem vou falar nome…Aqui na América do Sul, tem uns. Agora, por ocasião da pandemia, alguns se excederam. Vi um prefeito de capital falando que, quando precisava de voto, fechou. Agora que não precisa, fecha mesmo. E o ditador sou eu”.
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No ensejo, ele fez uma explanação a respeito de como o Governo Federal conduzirá o tema da vacinação contra a pandemia: “Cada empresa tem sua vacina. Vamos ver as cláusulas, o que eles oferecem. Se, no meio, está escrito que eles se desobrigam de qualquer ressarcimento ou responsabilidade por possíveis efeitos colaterais imediatos ou futuros…E aí, vocês irão tomar esta vacina? Eu vou ser bem claro. A vacina é essa, eu já estou vacinado, já peguei o vírus”.
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Ademais, ele voltou a rebater ataques midiáticos: “Quando falei da hidrox*, eu estudei. Vi casos na África. Alguns falavam que não tinha comprovação científica, mas não tem contraindicação, é usada há mais de 70 anos no Brasil. Que não quer não toma! Eu tomei e, no dia seguinte, estava bom. Mais de 200 pessoas no meu prédio tomaram e ninguém foi para o hospital. O tratamento precoce vai por meio do médico. O ministro Tarcísio já tomou e, no dia seguinte, estava bom. É bastante suspeito, parece que querem que o pessoal vá para o hospital”.
