Nas redes sociais, alguns dos principais líderes da esquerda estão culpando o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pela falta de oxigênio em hospitais na cidade de Manaus, o que pode agravar o número de mortos pelo novo vírus na capital amazonense.
A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) chegou ao usar o termo “assassinos” para se referir ao presidente e ao ministro.
“O povo de Manaus precisa de OXIGÊNIO. O canalha que ocupa o Ministério da Saúde foi ao Amazonas para fazer propaganda de CLOROQUINA. Bolsonaro e Pazuello são assassinos!” — disse a parlamentar.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tachou Bolsonaro de “ser desprezível”.
“Pessoas morrendo sufocadas em Manaus por falta de oxigênio nos hospitais e em vez de prestar ajuda federal, Bolsonaro politiza as mortes e critica as autoridades locais por não terem adotado tratamento com cloroquina, que não tem eficácia pra covid. É um ser desprezível!” — declarou.
O parlamentar Marcelo Freixo acusou Bolsonaro de “crimes premeditados”.
“NÃO É INCOMPETÊNCIA. O que estamos vendo em Manaus são as consequências de CRIMES PREMEDITADOS por Bolsonaro e seus cúmplices. O horror em Manaus é a materialização do projeto bolsonarista para o Brasil. Obra de um presidente que goza com o sofrimento alheio e promove a morte” — disse.
Ciro Gomes, candidato derrotado na última eleição presidencial, voltou a falar em impeachment e disse que o povo de Manaus estaria sofrendo com a “irresponsabilidade” do governo Bolsonaro.
“A bancada do PDT está agindo para pressionar o governo a ajudar Manaus. E seguimos lutando pelo impeachment do genocida Bolsonaro” — declarou.
“O povo de Manaus está sofrendo com a irresponsabilidade e descaso de Bolsonaro e os genocidas do Palácio do Planalto. Falta oxigeno, faltam leitos, faltam covas para enterrar irmãos e irmãs vitimados pela Covid-19” — acrescentou.