Nesta sexta-feira (24), atendendo uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o Twitter reteve 16 contas de perfis apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro. A decisão faz parte do inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas e de ofensas e ameaças a ministros da Suprema Corte.
Dentre os perfis retidos, estão o do empresário Luciano Hang, a ativista Sara Winter, o dono do canal Terça Livre, Allan dos Santos, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, e o youtuber Bernardo Kuster.
Em nota emitida, a rede social argumentou que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal”.
O ministro Alexandre de Moraes, em maio deste ano, havia determinado que fossem bloqueadas tais contas nas redes sociais “para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática.”
Após a suspensão de sua conta no Twitter, o ex-parlamentar Roberto Jefferson (PTB), concedeu uma entrevista à CNN Brasil, e nela comentou acerca do ocorrido. Na visão dele, trata-se de um ato de censura.
“Mais uma censura grave do Supremo. Em pleno terceiro milênio e uma ditadura desses juízes, eu fui censurado mais uma vez. Eu tenho 210 mil seguidores e 90 milhões de interações, estão calando a minha voz”
Com a informação: CNN Brasil