De acordo com matéria do Jornal da Cidade, procuradores da República ligados à força-tarefa da Operação Lava Jato teriam tentado forjar provas que incriminassem Jair Bolsonaro. Segundo a reportagem, o grupo de agentes nutriam uma certa animosidade em relação ao político brasileiro. Em conversas no Telegram, eles se referiam a Bolsonaro como “Bozo”, afirmando que o político tinha ideias fascistas e o comparavam com Hitler.
Entre esses procuradores contrários a Bolsonaro estava a senhora Monique Cheker, a qual, no decorrer de conversas num grupo dos procuradores da Lava Java no Teleghram, teria sugerido que forcem forjadas provadas contra ele no caso da pescaria de Angra dos Reis, julgado em 2015.
Após a ministra Carmen Lúcia, relatora do caso no STF, defender o arquivamento do processo, Monique perguntou no grupo dos procuradores se alguém poderia tentar falar com os integrantes da Suprema corte sobre o fato. Em seguida, ela disse que conheceu um professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) em um evento de pesca e que ele poderia fazer um parecer contrariando o relatório de Carmen Lúcia, que aplicou ao caso o princípio da insignificância.
Dessa forma, a procuradora encomendaria um parecer técnico, já sabendo o resultado, com o objetivo claro de incriminar, ainda em 2015, o então deputado federal Jair Bolsonaro.
Durantes os diálogos colhidos pela reportagem, a procuradora Monique Cheker ainda se referiu a Jair Bolsoanro como “lixo” e afirmou que ele deveria ser “extirpado da vida pública”.
As declarações da procuradora fazem parte das mensagens obtidas pela Operação Spoofing, no âmbito da famigerada “Vaza Jato”.
Fonte: Jornal da Cidade