novembro 24, 2024

Em poucas horas, petição que pede o impeachment de Moraes alcança mais de 600 mil assinaturas

O comentarista político Caio Coppolla, Bacharel Em Direito, criou uma petição pública para pressionar o presidente do Senado Federal a pautar o impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento online foi criado na manhã desta segunda-feira (15) e tinha como objetivo alcançar 500 mil assinaturas. Mas, poucas horas após ser criada, a petição já superou esse número. Até o dado momento em que essa matéria tá indo ao ar, mais de 600 mil pessoas já assinaram.

No documento, o comentarista político pede que o Senado instaure a chamada CPI da Lava Toga e acolha o pedido de impeachment de Moraes feito pelo senador Jorge Kajuru.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Caio Coppolla listou uma série de motivos que o levou a realizar essa petição

“Acontece que, nos últimos dois anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal tem atuado contra esse direito [liberdade de expressão]. Ele censurou matéria da imprensa. Suspendeu contas em redes sociais. Investigou opositores políticos e até prendeu alguns de seus críticos” — afirmou Coppolla.

“Só para vocês terem ideia, na semana passada, um dos seus colegas de tribunal chamou o ministro de ‘xerife’. E, ontem, 14 de março de 2021, foi aniversário de dois anos do inquérito das fake news; uma investigação inconstitucional, conduzida de forma muito autoritária por esse ‘xerife’, quer dizer, por esse ministro, que é, ao mesmo tempo, vítima, investigador e juiz no processo” — disse o comentarista ironizando o magistrado da Suprema Corte. “O nome dele é Alexandre de Moraes… Na minha opinião e na opinião de muita gente, na verdade, ele passou de todos os limites”.

“Por isso, o objetivo desse vídeo é mobilizar, pelo menos, meio milhão de pessoas num abaixo-assinado, peticionando que o presidente do Senado, senhor Rodrigo Pacheco, aceite a corajosa denúncia feita pelo senador Jorge Kajuru contra o ministro Alexandre de Moraes. Isso dará início a um processo inédito no Brasil: um impeachment de um ministro do STF” — finalizou Coppolla.

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