setembro 20, 2024

Aluna sofre censurada após rebater professor que criticava e xingava Bolsonaro; Veja o vídeo

No estado do Paraná, uma alune do Instituto de Educação Estadual de Maringá, sofreu censura no decorrer de uma aula on-line de História após indagar o professor acerca de um assunto envolvendo o presidente Jair Bolsonaro.

No ensejo, o docente comentava acerca das consequências da crise sanitária na vida da população brasileira, culpando o mandatário por suposta demora na compra de imunizantes. A aluna, porém, indagou o professor, todavia, teve seu microfone desligado.

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“Não aceito gente que defende genocida”, declarou o professor. A estudante argumentou que a aquisição dos imunizantes só poderia ser realizada após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No entanto, o docente contestou, afirmando que a jovem estava disseminando fake news. “Vocês não estão acompanhando o que está acontecendo”, asseverou. “Elas [citando outra aluna que também o questionou] estão com problema em acompanhar os fatos.”

Em outro momento da filmagem, o professor retorna aos ataques contra o presidente da República: “Nós temos, sim, um presidente negacionista, que anda sem máscara por aí”, acusou ele. Em seguida, ele mirou à jovem: “É uma vergonha sua posição. Você está sendo negacionista”. Um aluno defendeu o direito de livre expressão das suas colegas, enquanto outro tentava acalmar o professor que aparatava impaciência.

Veja:

Na última quinta-feira, 24, o Instituto de Educação Estadual de Maringá divulgou uma mensagem de repúdio nas mídias sociais, posicionando-se “contra qualquer forma de doutrinação ou prática que exponha qualquer membro da comunidade escolar em situação de constrangimento”.

Ademais, o diretor da escola, Carlos Castilho Junior, afirmou ter tomado as providências cabíveis. “Orientamos o professor sobre o Estatuto do Magistério, de 1971, e desaprovamos a postura dele”, disse. “Ele reconheceu que não foi feliz em expressar-se daquela forma e ofereceu-se para conversar com a família.”

Com a informação: Gazeta do Povo

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