Nesta sexta-feira (18), o senador Flávio Bolsonaro ingressou com um pedido de destituição de Renan Calheiros do cargo de relator da CPI da Pandemia. O pedido foi motivado pela recusa de Renan a fazer perguntas aos dois médicos que participaram da comissão no dia de hoje. Ambos profissionais de saúde são defensores do chamado ‘tratamento precoce’.
“Como não sou membro nem suplente da CPI queria solicitar para alguém que fosse que protocolasse um requerimento de destituição de Renan Calheiros da CPI. Tudo aquilo que discutimos [impedimento de Renan ao cargo] se confirmou com fatos reais. Essa postura do senador se levantar é um desrespeito não só às pessoas que estão aí, mas um desrespeito ao Senado e aos membros da CPI” — disse o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.
“A postura de hoje, de se levantar, é um desrespeito não só às pessoas, mas ao Senado. É a constatação, o carimbo na testa de que não tem a menor possibilidade de continuar. Não atende a um requisito básico de alguém que tem que compor o relatório. Claramente ele não respeita o contraditório” — acrescentou.
“Comprovadamente fez uma compra fraudulenta. Gastou R$ 48 milhões para comprar respiradores de uma empresa fantasma e que não entregou os respiradores. Está constatado, está evidenciado, é um crime que a CPI, em sua grande maioria, estar interessada em investigar. Mas Renan Calheiros, para proteger seu filho… Dando a prova concreta de que está impedido de exercer essa função” — complementou.