O ator Wagner Moura, que não esconde sua predileção pela ideologia de esquerda, assim como políticos de esquerda, é o diretor do filme “Marighella”, que conta a história do guerrilheiro brasileiro durante o regime militar.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o artista afirmou que o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), é “um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira” e que sua vitória nas eleições de 2018 foi trágica, porém pedagógica.
Ele ainda acrescentou:
“Esse cortejo de mediocridade que vem atrás dele mostra que Bolsonaro não é um alien, não veio de Marte. Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade”, disse.
“O favor que Bolsonaro nos fez foi revelar esse outro Brasil, que estava camuflado; foi nos mostrar que nós também somos um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota. O Brasil é um país que nem é mais uma piada internacional. Quando os estrangeiros vêm falar com a gente, eles falam com pena. Agora nós temos que enfrentar isso”, completou ele.
Moura também proferiu críticas a membros do governo federal, como no caso do Secretário Especial de Cultura, Mário Frias.
“Qualquer pessoa que aceite fazer parte desse governo já é, por excelência, anticultura, anti-direitos humanos, anti-meio ambiente, antiprogressismo. Você olha para qualquer um deles e vê que são pessoas medíocres, recalcadas”, disse ele.