Bia Kicis divulga vídeo comprometedor de Joice afirmando que já aconteceram “três fraudes” eleitorais no Brasil

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Bia Kicis, divulgou um vídeo comprometedor da deputada federal Joice Hasselmann afirmando que já aconteceu cerca de “três fraudes” eleitorais no Brasil.

O vídeo compartilhado por Bia é um trecho de uma entrevista dada por Joice ao jornalista investigativo Roberto Cabrini, em 2018, no decorrer do 2° turno da eleição presidencial.

Questionada por Cabrini se havia alguma possibilidade de Fernando Haddad (PT) reagir e derrotar Jair Bolsonaro no pleito eleitoral, Joice afirmou que só uma fraude poderia dar a vitória ao candidato petista.

“Não é possível que haja uma reação dentro da ‘legalidade’. […] A não ser que haja uma fraude eleitoral. […] Fraude nas urnas ou no próprio TSE” — disse Joice.

Perguntada por Cabrini se havia indícios sobre a possibilidade de fraudes durante o pleito eleitoral, a parlamentar respondeu que sim. Para tanto, ela exemplificou com fatos ocorridos no 1° turno, como supostas violações de urnas eletrônicas.

“Eu tenho indícios [de que houve tentativa de fraudes]. E o primeiro turno mostrou o que aconteceu. Nós vimos. […] O que nós conseguimos enxergar é que havia ali uma tentativa de manipulação das urnas” — disse a parlamentar.

Após Cabrini insistir se ela teria indícios robustos sobre a possibilidade de ocorrer uma fraude eleitoral no 2° turno da eleição presidencial, Joice afirmou que conhecia uma “figura” ligada a um grupo que teria realizado pelo menos três fraudes eleitorais no Brasil. Segundo ela, esse grupo teria manipulado urnas eletrônicas e o sistema dentro do TSE.

“Eu conheço uma figura que hoje, obviamente, não pode se expor, mas eu já coloquei uma parte do que ela me contou no ar. [Ela] é ligada ao grupo que já realizou três fraudes no Brasil. Três fraudes!” — disse Joice.

Indagada pelo jornalista se poderia revelar a identidade da “figura” que teria relatado as fraude, Joice respondeu que não, pois tal pessoa poderia ser morta numa espécie de queima de arquivo.

Assista ao trecho da entrevista:

A publicação de Bia Kicis:

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