Bolsonaro alerta sobre eventual rejeição do voto impresso: “Algum lado pode não aceitar as eleições, e esse lado é o nosso”

Nesta quarta-feira (7), o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), voltou a comentar sobre as eleições presidenciais de 2014, afirmando que Aécio Neves foi o vencedor da disputa contra a petista Dilma Rousseff. O Chefe do Poder Executivo ainda declarou que, se eventualmente o voto impresso não seja aprovado para o ano que vem, o Brasil poderá “enfrentar problemas”, e que algum lado poderá não aceitar o resultado, referindo-se a uma possível derrotado.

“Eles vão arranjar problemas para o ano que vem. Se esse método continuar aí, sem inclusive a contagem pública, eles vão ter problemas, porque algum lado pode não aceitar o resultado. Esse algum lado, obviamente que é o nosso lado, pode não aceitar esse resultado. Nós queremos transparência”, disse ele.

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Ademais, o mandatário ainda disse que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são uma ameaça a democracia, e voltou a fazer severas críticas em direção ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

“A democracia, sim, se vê ameaçada por parte de alguns de toga que perderam a noção de onde vão os seus deveres e os seus direitos. Quando você vê o ministro Barroso e o parlamento negociarem o acordo com algumas lideranças para que o voto impresso não fosse votado na Comissão Especial… O que ele quer com isso, no meu entender? E vai ser comprovado nos próximos dias, vai ser comprovado da minha parte. Fraude nas eleições, tá?”, disse ele.

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Por fim, ele disse que em breve irá apresentar provas das fraudes nas urnas.

“Daí, falam que eu não tenho como apresentar prova de fraude. Eu vou apresentar, mas eu desafio o Barroso antes. Me apresente uma prova de que não há fraude, que o voto eletrônico é seguro. Eu pergunto: o Brasil é um país que desponta no tocante a informatização? Não. Por que o Japão, por exemplo, não adota, o voto eletrônico igual a nós? Porque a Coreia não faz o mesmo, ou os EUA? Um dos raros países que adota esse sistema é o nosso. E as coisas tem que ser aperfeiçoadas.”

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