Na noite desta quinta-feira (06), o presidente da República, Jair Bolsonaro, comentou os ataques ao seu governo na CPI da pandemia.
“Primeiro que é uma xaropada, tem uns senadores bem-intencionados que tentam fazer seus trabalhos, mas tem uns quatro ali…pelo amor de Deus! Sabem tudo. Vocês deveriam se apresentar. Apresentem-se hoje. Para ser ministro da saúde. Eu te coloco no lugar do Queiroga para resolver os problemas do Brasil. São os mesmos três ou quatro de sempre. Fiquei 28 anos na Câmara, sei muito bem o que é CPI e para que coisa serve. Eu queria estar na CPI. Eu vou. Eu queria estar na CPI” — disse o presidente na sua tradicional live semanal.
O presidente ainda rebateu as narrativas que vem sendo construídas dentro da CPI contra sua administração. Em sua fala, ele detonou o senador Renan Calheiros, relator da CPI da Pandemia.
“Um perguntou ao ministro qual das frases do presidente Jair Bolsonaro matou mais gente no Brasil e colocou várias frases lá. Sabe o que eu responderia a ele? Frase não mata ninguém, o que mata é desvio de recursos públicos. Que seu estado desviou. Vamos investigar seu filho e vamos investigar esse problema. Desvio mata, frase não mata” — afirmou. “Parabenizo os senadores que fazem um trabalho excepcional ao lado da verdade” — acrescentou o mandatário.
O senador Renan Calheiros não gostou nenhum pouquinho da declaração do presidente e o respondeu, admitindo que “o que mata é a pandemia”, acrescentando: “pela inação, inépcia, que eu torço que não seja dele”.
O senador ainda pediu que o presidente “não gaste seu tempo” com o estado de Alagoas, governado por seu filho, afirmando que, na comissão, “todos serão investigados”. O senador e seu suplente são pais de governadores que podem vir a ser investigados pela comissão.
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