Bolsonaro encara Lula ao defender liberdade em Cuba e anuncia 'surpresa' para quintafeira

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), em tradicional bate-papo com apoiadores durante sua saída do Palácio do Alvorada nesta terça-feira (13), voltou a prestar apoio ao povo cubano que vem se manifestado nas ruas contra o cruel regime que impera no país há mais de 60 anos.

No ensejo, o Jair relembrou: “Em 2018, o ditador era Fidel Castro, Raúl, irmão dele, e o tal de Canel. Teve uma pequena abertura na internet. No dia de ontem, começou um movimento, o povo pedindo alimento, remédio e eletricidade. Olha só: alimento, remédio e eletricidade”.

O presidente ainda falou acerca dos atrasos da ilha, lembrando que os cubanos dependem de doações de petróleo da Venezuela, que vêm definhando, e indagou a ausência de medicamentos em um país com tantos profissionais de saúde. O mandatário assestou:

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“dizem que os melhores médicos do mundo estão lá. Tanto é que tinha uns 15 mil médicos aqui, devolvendo 80% dos salários. Ninguém falava nada, só eu falava, tanto é que quando eu fui eleito eles foram embora daqui. Eu disse que era uma farsa a medicina cubana aqui, era pra dar dinheiro para a ditadura cubana”.

O Chefe do Poder Executivo ainda acrescentou:

“Agora, vocês podem ver: eu apoio o movimento de quem pede liberdade lá. O que o Lula acha do que está acontecendo em Cuba? Ele está contra o movimento de liberdade popular. E tem gente que apoia esse cara para ser presidente do Brasil. Qual vai ser o futuro nosso se esse bandido for eleito presidente da República? Segundo o Datafolha, ele tem 60% das intenções de voto. Mas não vai na rua. Curiosidade: no primeiro semestre deste ano, a indústria de motocicletas lá em Manaus, Zona Franca, cresceu 45%. Eu tenho ajudado um pouquinho nisso aí. Manda o Lula organizar uma jegueata para ele. Ele não pode andar na rua. E o Datafolha tá recebendo muita grana para poder dar esses números aí. Engana alguns poucos ainda”.

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E concluiu:

“A situação em Cuba está realmente complicada. Sobrou pancadaria e prisão, para quem foi à rua, com uma faixinha pedindo liberdade. Lamentável o que acontece. Agora, aqui no Brasil, para não entrarmos na linha de Cuba, temos que ter o voto impresso e auditável, e a contagem pública dos votos, também. Quinta-feira, tem novidade na nossa live, novidades que ninguém tem. Vai ser bombástico. Não vou nem dar dica do que vai acontecer. Assistam à live de quinta-feira”.

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