O presidente Jair Bolsonaro, durante sua última transmissão ao vivo realizada em sua página oficial no Facebook, “quebrou o silêncio e rebateu declarações do General Santos Cruz, seu ex-ministro que tem dado entrevista à grande imprensa e vem criticando o governo federal.
Na ocasião, o mandatário afirmou “Tem três ou quatro generais da reserva, lamentavelmente, já trabalharam comigo, são as pessoas que a imprensa dá espaço em especial para tecer comentários. Quando essas pessoas lá atrás foram alçadas a cargos importantes, pessoas do PT, do PCdoB, do PDT, ou ministérios, não falavam nada”.
Você pode se interessar: Deputado da oposição afirma que direita apoia impeachment de Bolsonaro
Desta maneira, o Chefe de Estado rebateu: “Agora, no meu governo, vem um ‘cara de mau’, um deles, inclusive, já foi cogitado por Lula para ser vice dele. Quando a imprensa mostra três ou quatro generais falando isso, deixa transparecer, para quem não tem conhecimento das coisas, como se eles representassem, que tem uma associação de generais, de militares, isso não existe. É uma opinião pessoal deles”.
Ademais, Jair criticou a incoerência de ex-integrantes do governo que o atacam: “O que é lamentável? Quando estava sendo aparelhado por gente do PT, do PCdoB, não falavam nada. Agora que coloco generais de conduta ilibada… o Aldo Rebello, inclusive, colocou a Perpétua Almeida na secretaria de produtos de defesa e ninguém falou nada”.
Leia também: Bolsonaro faz chacota de Miriam Leitão e confronta a Rede Globo: ‘R$1 bilhão de propina, não fala no assunto?’
O presidente exemplificou, ademais, como até ex-guerrilh*os do Araguaia, como José Genoino, foram promovidos a importantes cargos no Ministério da Defesa durante os governos petistas: “O José Genoino, do Araguaia, foi assessor especial do ministro Jobim. Não falaram nada! Esses três ou quatro não falaram nada a respeito disso! O Celso Amorim, que foi filiado ao PT. Inclusive, teve um fato tenebroso do Celso Amorim na Venezuela, um problema gravíssimo lá, vindo de Cuba”
Nesta toada, o chefe de Estado voltou a alterar para os planos do PT: “Vejam a análise da conjuntura do PT em 2014, fizeram uma reunião e colocaram no papel. Vejam o que aconteceu com Dilma Rousseff em 2014 em Quito, no Equador, as medidas propostas por ela juntamente com o Foro de São Paulo. Lá na Bahia, ‘Onde Erramos’. Colocaram que erraram em não modificar o currículo das escolas militares”.