Em pronunciamento ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro rebateu Luís Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do TSE, defendeu o voto impresso, protestou diante de interferência do STF em projeto aprovado pelo Congresso Nacional – inclusive com a derrubada de veto – e manifestou apoio a uma PEC da deputada Bia Kicis.
Bolsonaro relatou: “Voto impresso: não inventei isso agora. Tenho provas de que desde 2015 trabalhamos nesta questão. Foi levado a uma votação o veto ao voto impresso e o Congresso derrubou o veto: 368 deputados e 56 senadores derrubaram o veto. Passou a valer, então. Isso foi em 2015, o governo era de Dilma, iria valer o voto impresso, já colocado em prática em 2018”.
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No ensejo, ele acrescentou: “Isso acabou não acontecendo por quê? O nosso Supremo Tribunal Federal resolveu dizer que era inconstitucional. É uma interferência? É uma interferência. Qual país do mundo adota o voto eletrônico, a exemplo do nosso? Tem a Venezuela. A Alemanha não aceitou isso aqui, grandes países não aceitaram. Custa alguma coisa termos o voto impresso ao lado da urna eletrônica? Vai votar como sempre votou, mas vai aparecer impresso em quem votou”.
Ademais, o chefe de Estado desabafou: “O voto é confirmado e o papel cai dentro de uma urna. Se houver desconfiança, pode ser auditado. Qual é o problema nisso? Estão com medo? Já acertaram a fra*** para 2022? Eu só posso entender isso aí. Quem vai decidir isso é o Congresso Nacional, tem uma PEC da deputada Bia Kicis. Sendo promulgado, essa PEC vai ser cumprida e ponto final. Se o Congresso não aprovar, vamos ver como será só com voto eletrônico em 2022”.
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