No decorrer de sua live realizada nesta quinta-feira (10), o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), voltou a abordar o tema das urnas eletrônicas, e voltou a colocar em dúvida os aparelhos, sem apontar provas.
O Chefe de Estado afirmou que o Exército encontrou “dezenas de vulnerabilidades”, sem especificar quais seriam e ainda cobrou respostas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a afirmação.
O Tribunal Superior Eleitoral, através de uma nota, informou que o pedido de informações das Forças Armadas “apresenta dúvidas sobre funcionamento do sistema eleitoral” e que “não há levantamento sobre possíveis vulnerabilidades”. O TSE ainda considerou que as declarações veiculadas “não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido” (veja mais abaixo).
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“O pessoal do Exército, nosso pessoal da guerra cibernética, buscou, a convite, o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades para ajudar o TSE. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas, porque afinal de contas, pode ser que o TSE esteja com a razão. Pode ser, por que não?”, afirmou o mandatário. Ele atribuiu as informações sobre as supostas vulnerabilidades à “mídia”.
“Passou o prazo e ficou um silêncio. Foi reiterado. O prazo se esgotou no dia de hoje. Isso está nas mãos do ministro Braga Netto [Defesa] para tratar desse assunto. E ele está tratando desse assunto e vai com toda certeza entrar em contato com o presidente do TSE para ver se o atraso foi em função do recesso, se a documentação vai chegar. E as Forças Armadas vão analisar e vão dar uma resposta”, acrescentou o Chefe de Estado.
Com a informação: UOL