Os ânimos entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou a esquentar esta semana. O centro das tensões desta vez entre os dois líderes é a vacina Coronavac, da empresa chinesa Sinovac, a qual vem sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan.
Mais cedo, o presidente brasileiro afirmou que não comprará o medicamento chinês porque não transmite segurança “pela sua origem” e não tem credibilidade.
“Da China não compraremos. Não acredito que ela transmita segurança para a população pela sua origem. Esse é o pensamento nosso” — disse Bolsonaro.
O governador João Doria classificou a posição do presidente sobre a vacina chinesa como sendo “criminosa”.
“Se o absurdo já era grande, agora beira a situação criminal. Um Presidente da República negar o acesso a uma vacina aprovada pela Anvisa em meio a uma pandemia que já vitimou 155 mil brasileiros é criminoso”, afirmou o governador paulista nesta quinta-feira (22).