O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), recebeu alta hospitalar após ficar três dias internado por decorrência de uma obstrução intestinal.
O Chefe de Estado, por sua vez, deixou a unidade já pensando em trabalho, e voltou a comentar acerca da questão do voto impresso auditável, bandeira historicamente defendida por ele. O mandatário voltou a fazer críticas em direção ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que também presidente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualmente.
“Não entendo por que não querem o voto auditável. Será que esse voto eletrônico é usado no mundo todo? É tão confiável assim?”, questionou o presidente. “Tenho certeza de que a maioria de vocês não acredita no voto como está aí. As coisas evoluem. É igual banco. Eles buscam maneiras de evitar que hackers e bandidos entrem [no sistema].”.
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“Por que a vontade doida do [Luís Roberto] Barroso de manter o sistema como está?”, indagou o presidente, ao recordar que o sistema atualmente utilizado no país “é dos anos 1990”. “A apuração tem que ser também pública. Temos que afastar aquela história de que quem ganha eleição não é quem vota, mas quem conta os votos. […] Por coincidência, quem faz o maior ativismo contra o voto auditável é o ministro Barroso, presidente do TSE.”
“Querem derrubar o governo? Já disse: só Deus me tira daquela cadeira. Será que não entenderam que só Deus me tira daquela cadeira? Se aparecer corrupção em meu governo, serei o primeiro a buscar maneiras de apurar e deixar na mão da Justiça para que esse possível responsável seja punido”, complementou.