Nesta terça-feira (16/4), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está examinando ações disciplinares envolvendo a juíza Gabriela Hardt, três desembargadores afastados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e o ex-juiz e atual senador Sergio Moro.
A análise foi colocada em pauta um dia após o corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, afastar Gabriela Hardt e os outros três magistrados devido a irregularidades em suas atuações em processos relacionados à Operação Lava Jato.
O presidente do conselho, ministro Luís Roberto Barroso, incluiu na agenda desta terça-feira o julgamento da correição aberta contra Moro, Hardt e os desembargadores por sua conduta nas instâncias judiciais relacionadas à Lava Jato. No entanto, esses casos estão listados como itens 12, 13 e 14 da pauta. Se não houver uma inversão, pode haver atrasos na análise ou até mesmo um adiamento.
Sergio Moro e a ex-juíza da Lava Jato, Gabriela Hardt, são alvos de representação disciplinar aberta por Luis Felipe Salomão em maio de 2023.
Um relatório parcial do corregedor nacional de Justiça em 2023 indicou que Sergio Moro e Hardt conduziram uma “gestão caótica” dos recursos provenientes de acordos de delação premiada e leniência no contexto da operação.