Entidade judaica sai em defesa da Dra. Yamaguchi e diz que querem atingir o presidente Bolsonaro

A Associação Sionista Brasil-Israel divulgou uma nota em apoio a Dra. Nise Yamaguchi, neste sábado (11), após ela ser afastada do Hospital Albert Einstein. Em declaração dada ao jornalista Roberto Cabrini, a médica alegou que tinha sido afastada por defender o uso da hidroxicloroquina para combater o Covid-19. O hospital, por sua vez, negou, argumentando que o motivo real seria antissemitismo.

Na nota, a Associação Sionista Brasil-Israel afirmou que “ela [Yamaguchi] está sendo combalida pelas imensas forças em jogo”

“Ela está sendo combalida pelas imensas forças em jogo, que litigam contra um remédio a pretexto de cientificidade que pode ser debelada pelos mais simples argumento. A comparação da Dra. Nise com os judeus poder parecer hiperbólica, mas os fatos que ela enxerga têm contato com uma realidade próxima ao fenômeno concentracionário. Não nos desonra nem desmerece nosso sofrimento como judeus em nada! Muito ao contrário, sentimo-nos recompensados pelo fato de a lembrança do nosso morticínio seja utilizada para despertar a consciência de um povo martelado pela apatia” – diz um trecho do documento.

Ainda segundo a nota, “essa infâmia contra a Dra. Nise” seria para macular a sua imagem e atingir o presidente Jair Bolsonaro, o qual também é defensor do uso da hidroxicloroquina contra o novo vírus.

“Renovamos nosso voto de apoio ao Presidente e desmentimos, como judeus que somos, essa infâmia contra a Dra. Nise, feita para macular sua imagem e atingir o chefe de Estado mais amigo que Israel já teve no Brasil; fazêmo-lo com orgulho, em nome de muitíssimos judeus que comungam do mesmo pensamento” — diz a entidade judaica.

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