Em texto assinado pelo General de Divisão Eduardo Barbosa, presidente do Clube Militar, a entidade expediu uma dura nota em resposta ao vídeo publicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em seus canais oficiais, em que a Corte acusa o presidente da República, Jair Bolsonaro, de mentir acerca da condução na pandemia.
O órgão militar afirma: “Inacreditável o nível vergonhoso de hipocrisia assumido pelo STF, utilizando sua página oficial para lançar assertiva mentirosa, buscando confundir a opinião pública”.
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Leia na íntegra:
“SUPREMA CORTE DESMORALIZADA Rio de Janeiro, 29 de julho de 2021
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Inacreditável o nível vergonhoso de hipocrisia assumido pelo STF, utilizando sua página oficial para lançar assertiva mentirosa, buscando confundir a opinião pública. Muito provavelmente para respaldar uma CPI esdrúxula, que mais parece um tribunal de inquisição, o STF vem a público afirmar que não impediu o Executivo Federal de coordenar as ações no combate à pandemia, quando todos que sabem ler um mínimo de português podem constatar que as decisões do Supremo deram a Governadores e Prefeitos o poder absoluto para decidirem o que bem entendessem, inclusive com medidas inconstitucionais e desvio escancarado de recursos públicos. Isto, com certeza, contribuiu para piorar as consequências nefastas da pandemia, em muito lembrando governos passados rechaçados pela população em 2018, mas ainda protegidos por Ministros escolhidos, exatamente, por esses corruptos que permanecem impunes. Não é de se estranhar que esses mesmos Ministros, não eleitos pelo povo, se promiscuam em discussões políticas (que não lhes cabem) e defendam, com vigor exacerbado, que não se melhore nosso sistema eleitoral para que seja mais transparente, com discurso semelhante àqueles que quase destruíram nosso País e desejam voltar ao poder. Se o atual sistema é defendido pelos corruptos que não o querem transparente, já é um forte indício de que há algo errado…” Recentemente, o Clube Militar também divulgou artigo de Alex Fiuza de Mello, intitulado “Então tá!”, com a chamada: “A quem interessa não aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro?”.
Ouça: