Há exatos 4 anos, no dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal sacramentava o impeachment de Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil. O afastamento definitivo da petista só foi possível graças ao voto de 61 senadores favoráveis, com 20 dos parlamentares votando contra.
O processo de impeachment de Dilma Rousseff iniciou no dia 02 de dezembro, após o então presidente da Câmara dos Deputados na época, o parlamentar Eduardo Cunha, aceitar uma denúncia por crime de responsabilidade oferecida por Hélio Bicudo, procurador de justiça aposentado, e pelos advogados Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal.
Na Câmara dos Deputados, o processo passou por uma comissão especial de admissibilidade, a qual deliberou um relatório favorável ao impedimento da então presidente, com 38 deputados votando a favor e 27 se manifestando contra. Em 17 de Abril, de 2016, o Plenário da Câmara aprovou o relatório com 367 votos favoráveis e 137 contrários.
O parecer da Câmara dos Deputados foi enviado ao Senado, que também formou a sua comissão especial de admissibilidade, cujo relatório foi aprovado por 15 votos favoráveis e 5 contrários. No dia 12 de Maio, o Senado decidiu por 55 votos a 22 pela abertura do processo, afastando Dilma da presidência até que o processo fosse concluído. Após esse fato, o vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo de presidente do República. Em 31 de agosto de 2016, de forma definitiva, Dilma perdeu o cargo de presidente, numa votação bastante expressiva no plenário do Senado: 61 votos a favor e 20 contra o impedimento.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/impeachment-dilma-rousseff.htm
Fonte: https://www.todamateria.com.br/impeachment-de-dilma-rousseff/
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Impeachment_de_Dilma_Rousseff