Há exatos 1 ano, o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, chefe do PT, era solto após ter ficado 580 dias preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
Em mensagem no Twitter, o petista afirmou que foi preso para que o povo brasileiro fosse impedido de o elegê-lo presidente.
“A essa altura todo mundo já deveria ter entendido que minha prisão não teve nada a ver com um processo jurídico… Nunca entendi aquilo como uma prisão, sempre soube que era um interdito pra que eu não fosse candidato. Pra impedir o povo de me eleger presidente” — escreveu.
Lula foi condenado em 1° Instância pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva na ação penal envolvendo um triplex no Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato. Na época, julho de 2017, o então juiz Sérgio Moro, responsável por julgar o caso, sentenciou o líder do PT à nove anos e seis meses de prisão.
De forma unânime, em 24 de janeiro de 2018, a 8° turma do Tribunal Regional Federal da 4° região (TRF-4) acabou confirmando a condenação do petista, aumentando a pena para 12 anos e 1 mês, abrindo caminho para a prisão do petista e sua inelegibilidade para cargos eletivos.
O processo foi parar no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), culminado na manutenção da condenação do líder petista por parte da 5° turma do tribunal. No entanto, a pena foi reduzida de 12 anos e 1 mês para 8 anos e 10 meses de prisão.
É importante frisar que Lula foi solto não por ter provado sua inocência, mas por uma mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da prisão após condenação em 2° Instância.