A ex-deputada Manuela D’Ávila, líder do Partido Comunista (PCdoB), contou a Folha porque decidiu não disputar nenhum cargo público nas eleições deste ano. Segundo ela, o motivo seria a “desunião da esquerda” no Rio Grande do Sul e das ameaças contra ela e sua família nos últimos 7 anos.
D’Ávila disse que a divisão do campo progressista na eleição do estado é duplamente prejudicial.
“A unidade é importante para garantir competitividade e a derrota dessas forças que tornam minha vida inviável pessoal e politicamente. Além disso, diante da violência, a unidade é capaz de proteger a vítima. Disputar sem essa coesão nos torna mais vulneráveis”, declarou a comunista. .
Ataques e ameaças
“Não é fácil acordar de manhã, como aconteceu um ano atrás, e ver a sua filha de cinco anos ser ameaçada de estupro. Qualquer pessoa na minha condição cogitaria [se exilar do país]”, disse a líder do Partido Comunista.