novembro 25, 2024

Médico de Bolsonaro aponta estresse como agravante na saúde do presidente

Ainda internado sob observação no Hospital Vila Nova Star, na zona sul da cidade de São Paulo, o presidente Jair Messias Bolsonaro segue se recuperando após ser diagnosticado com um quadro de obstrução intestinal, e segue sem previsões de alta.

O Chefe de Estado, todavia, após sua alta, será orientado a evitar de comer rápido em situações de estresse e de fazer caminhadas diárias para que problemas como este não voltem a se repetir.

A recomendação é do médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o mandatário desde 2018, quando ele foi vítima de um atentado em Juiz de Fora/MG, e teve seu abdômen esfaqueado por Adélio Bispo de Souza.

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O cirurgião concedeu uma entrevista neste sábado para o jornal Estadão, onde contou que já vinha acompanhando as reclamações de soluções persistentes de Bolsonaro e, juntamente com o cardiologista Ricardo Camarinha, médico do mandatário, havia receitado fármacos e indicado uma dieta mais leve.

De acordo com o profissional na área de saúde, o quadro de obstrução intestinal é “potencialmente grave”, mas a situação já estava controlada quando chegou a Brasília para avaliar o estado de saúde do presidente.

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Macedo, que é um dos mais renomados cirurgiões de aparelho digestivo e de cirurgia robótica no Brasil, estava se preparando para um procedimento ao comentar via telefone com a reportagem do jornal já mencionado, e que o “tratamento conservador” era o mais seguro para o caso de Jair, visto que uma operação poderia ocasionar novas obstruções, tendo em vista os procedimentos que o presidente já teve a necessidade de passar por consequência da facada.

Ademais, Macedo descarta a possibilidade de esforços físicos, como as motociadas, possam ter contribuído para o problema, porém, mencionou o impacto do estresse para esses casos.

“Não tem relação nenhuma com passeata, andar de moto. Nada disso[…] O que acontece é que, às vezes, quando a pessoa está estressada, ela come um pouco mais rápido e não mastiga o suficiente. A gente orienta o paciente a mastigar 15 vezes cada garfada”, disse ele.

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