Michelle Bolsonaro fala pela primeira vez após ser alvo de intolerância religiosa e discurso de ódio

A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, se pronunciou pela primeira sobre os ataques preconceituosos que recebeu após aparecer em um vídeo comemorando a aprovação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas imagens que circularam na internet, Michelle diz “glória a Deus” e fala numa língua desconhecida. Pentecostal, ela estava manifestando “o Espírito Santo”, na capacidade de falar outras línguas, segundo a crença.

Ao comentar o caso, a primeira-dama classificou como “intolerância religiosa” e “desamor” os discursos de ódio do qual foi vítima.

“Usarei 1 Coríntios 2:10-14 para responder à intolerância religiosa e o desamor de muitos a meu respeito, por celebrar a vitória do meu irmão em cristo André Mendonça” — disse a primeira-dama em publicação nos stories do Instagram.

“Ora, o homem natural não compreende as coisas do espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” — diz o trecho do Coríntios transcrito por ela.

Super religiosa, Michelle Bolsonaro acompanhou os votos dos senadores ao lado de Mendonça, o futuro ministro do STF definido por Jair Bolsonaro como “terrivelmente evangélico” e as imagens do momento em que foi aprovado circularam na internet.

A cena de falar em línguas estranhas não é incomum entre pentecostais. Essa denominação surgiu nos Estados Unidos no final do século 19 e faz referência à festa de Pentecostes, quando o Espírito Santo teria outorgado aos discípulos de Cristo poderes de cura e glossolalia (falar línguas).

O Novo Testamento diz: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”.

Apesar de ser vítima de intolerância religiosa, a primeira-dama também contou com o apoio maciço de lideranças evangélicas e de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

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