Agripino Magalhães, suplente de deputado federal e ativista LGBT, entrou com uma ação no Ministério Público contra o apresentador do programa Alerta Nacional, Sikêra Júnior, pelo crime de homofobia. O MP avalia a prisão preventiva do jornalista veterano.
A argumentação de Agripino se baseia em uma declaração de Sikêra no programa que foi ao no dia 5 de maio deste ano, em que o jornalista compara uma ação de um grupo de vândalos em uma igreja a uma suposta atitude contra LGBTs. Em dado momento da atração, o grisalho exibe imagens do grupo quebrando santos.
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No ensejo, Sikêra afirmou:
“Se um policial chega aí e prende um menor desse, ‘ah, é ditadura’. Mas aí pode. Senhores, eu gosto muito de inverter as coisas. Eu vou inverter as coisas agora. Imagina se isso aí, imaginem se fosse uma bandeira do orgulho gay e eu rasgasse ela, ou alguém rasgue. Ave Maria! A hashtag tava comendo o fígado de quem fizesse isso”.
Posteriormente, ele faz referência à Agripino.
“Ah, já aparecia os líderes, né? Associação. Tem o cabra safado lá de São Paulo, o que é suplente. Suplente de baitola, aquele safado do ventão, né? ‘Ah, eu estou representando contra ele’, o ventão vai dá o teu caneco para lá! Cabra safado”.
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No processo, Magalhães alega que Sikêra utilizou “falas medíocres, muitas vezes desprovidas de veracidade, e às vezes enaltecendo pessoas assassinadas, que ele mesmo pecha como bandidos, facínoras, sem que exista um processo ou condenação”.