Ministério Público Federal foi contra prisão de Milton Ribeiro e sugeriu outras medidas

O juiz federal Renato Borelli determinou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro, a pedido da Polícia Federal (PF), mas contra parecer do Ministério Público Federal (MPF). 

De acordo com os autos, a Procuradoria endossou pedidos de novas diligências, mas rejeitou a prisão. Em documento assinado pela procuradora Carolina Martins Miranda de Oliveira, datado do dia 14 de junho, a procuradoria defendeu que o ex-chefe da pasta, ao invés de ser preso, fosse proibido de comparecer ao MEC ou ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), de deixar o país e ter contato com os pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correa.

As mesmas medidas cautelares também foram defendidas contra Santos e Correa, de forma que eles fossem impedidos de ter contato com Ribeiro. Os dois foram detidos na mesma operação que prendeu preventivamente o ex-ministro.

Ribeiro é acusado de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Ele comandaria um esquema de direcionamento de verbas para prefeituras.

Ao justificar sua decisão, Borelli alegou “gravidade da acusação”. Também foram presos preventivamente os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. 

O advogado Luciano de Freitas Musse, ex-assessor do MEC, e Helder Bartolomeu, ex-assessor da Prefeitura de Goiânia, foram colocados em regime domiciliar.

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