Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da Advocacia Geral da União (AGU) para reconsiderar a decisão que pediu explicações ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acerca de uma fala dada em março deste ano, quando ele defendeu a utilização das Forças Armadas para a “manutenção da liberdade” na pandemia.
O Chefe de Estado, no dia 21 de março, fez críticas com relação as medidas de restrição impostas por governadores e prefeitos, e afirmou que “estão esticando a corda”.
“Alguns tiranetes ou tiranos tolhem a liberdade de muitos de vocês. Contem com as Forças Armadas pela democracia e pela liberdade. Estão esticando a corda, faço qualquer coisa pelo meu povo. Esse qualquer coisa é o que está na nossa Constituição, nossa democracia e nosso direito de ir e vir”, disse ele.
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A solicitação para que a fala fosse esclarecida partiu do deputado Elias Vaz Andrade, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
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A advocacia Geral da União, por sua vez, argumenta que não caberia ao parlamentar ir até o Supremo, porque não foi diretamente acertado pela frase do mandatário.