novembro 14, 2024

Na CPI, médica Nise Yamaguchi diz: ‘Me sinto agredida, em um gabinete de exceção”

A médica oncologista Nise Yamaguchi, durante sua oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta terça-feira (1), afirmou que se sentiu ‘bastante agredida no decorrer da comissão’. ‘Me sinto agredida, em um gabinete de exceção’, disse a profissional de saúde.

Eu tenho que colocar meu repúdio a situação que estou colocada ali, em um gabinete de exceção. Estou me sentindo aqui bastante agredida neste sentido porque eu estou como colaboradora eventual de várias ações de uma relação direta com a situação clinica dos nossos pacientes e eu gostaria de ter, portanto, senador, a necessária avaliação dessa posição”, afirmou a oncologista.

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No decorrer da oitiva de Nise, o presidente da comissão da no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), disse que a médica mente na sessão quando ela ratificou falas anteriores em que fazia a defesa do tratamento precoce como de maneira de salvar vidas, por isso, a vacinação de toda a população não seria necessária. Ele chegou a pedir para que, quem estivesse assistindo à CPI, não ouvisse os dizeres da médica.

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“Não escutem o que ela está dizendo. Todos os brasileiros precisam de duas vacinas. […] Quem está nos vendo neste momento não acreditem nela, tem que vacinar. A vacina salva, tratamento precoce não salva”, afirmou Omar. O parlamentar disse ainda que a “voz calma da médica convence as pessoas”.

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