admin Nesta quarta-feira (30), no decorrer dos trabalhos realizados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, antes do início do depoimento do empresário Carlos Wizard Martins, os senadores Eduardo Girão e Marcos Rogério – apoiadores do governo federal – interpelaram a “blindagem” a prefeitos e governadores empreendida por parlamentares que são oposição à Bolsonaro.
No ensejo, Marcos Rogério apontou: “Somos absolutamente favoráveis a todo tipo de apuração de práticas ou tentativa de práticas de corrupção. Não queremos esconder nada debaixo do tapete, diferente de senadores de oposição que obstruem investigações que apontam a responsabilidade de governadores e prefeitos. Um exemplo claro é o Consórcio Nordeste, que tem como integrantes governadores. Dentre eles, o filho do relator dessa comissão, Renan Calheiros”.
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No momento em que foi interrompido pelo seu colega de Casa, Alessandro Vieira, e por manifestações mais exaltadas, Rogério prosseguiu: “Os atos administrativos são complexos e devem ser realizados com o rigor necessário (…). Alguém aqui apoia suspeita de corrupção? Ladrão de dinheiro público? Eu não apoio. Não blindo. Defendo a investigação de tudo. Seja no Governo Federal, seja nos estados. Não defendo ladrão de dinheiro público”.
Girão, por sua vez, contestou os senadores Omar Aziz, Renan e Randolfe, e bateu boca com o relator da comissão:
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“A blindagem a estados e municípios é algo explícito (…). O Consórcio Nordeste (…)”. Sendo interrompido por Eliziane Gama, Rogério Carvalho, Renan Calheiros e Humberto Costa, Girão persistiu: “Onde tiver corrupção, a gente tem de buscar. Precisamos deixar de blindar governos estaduais e municipais. O Consórcio Nordeste, hoje, é um símbolo nacional de corrupção nesta pandemia”.
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