A tentativa do senador Randolfe Rodrigues de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades no Ministério da Educação (MEC), fracassou.
Isso porque o parlamentar tinha como objetivo recolher as assinaturas necessários para a instauração da comissão, o que não foi alcançado. Isso se deve por conta do recuo de três congressistas que já haviam assinado o requerimento, todavia, mudaram se ideia e retiraram o seu apoio.
Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Weverton Rocha (PDT-MA) disseram que não assinarão mais o pedido para abertura de uma Comissão de Inquérito para investigar possíveis irregularidades na atuação de pastores evangélicos junto ao Ministério da Educação. Com isso, o requerimento passa a ter apenas 24 signatários, faltando três para o número mínimo necessário.
O fracasso de Randolfe representa uma vitória para o governo federal e, principalmente, par ao novo líder do governo no Senado, Carlos Viana (PL – MG), que estreou na função de evitar que a CPI fosse instaurada. Ademais, é também um revés para a oposição liderada por Randolfe, autor do pedido e também coordenador da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores.