Luís Roberto Barroso, ministro do Suprema Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e seus colegas de Suprema Corte, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, estão articulando para impedir a implementação do voto impresso, pauta historicamente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.
Recentemente, o ministro Barroso recebeu um grupo de 29 congressistas e mandatários de partido para dialogar os prejuízos supostamente causados pela adoção da medida. Dentre as alegações, o ministro menciona o risco ao sigilo do voto e à lisura do processo, uma vez que haveria ‘manuseio’ humano das cédulas.
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Além de Barroso, que já externou a sua opinião contrária ao voto impresso auditável diversas vezes, Fachin e Moraes, que também fazem parte do TSE e estão “na fila” para assumir o comando do órgão, estão reivindicando a causa.
Segundo uma matéria do jornal O Globo, os três “guardiões da urna eletrônica”, estão se mobilizando em diferentes fretes para combater e derrotar a ideia defendida por Bolsonaro. Barroso, por sua vez, trabalho no âmbito institucional e junto à opinião pública, com sua enfática e insistente defesa do atual sistema. Alexandre de Moraes trabalha nos bastidores, convencendo parlamentares, e Fachin periodicamente reforça a segurança ‘inviolável’ das urnas.
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Para se ter uma noção da mobilização contra a ação, Barroso, só no mês de junho deste ano, se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e com os deputado federais Cezinha de Madudeira (PSD) e Marcos Pereira (Republicanos). O comandante do Tribunal Superior Eleitoral ainda esteve com congressistas da oposição, como Fernanda Melchiona (PSOL), Arlindo Chinaglia (PT) e Talíria Petrone (PSOL).
Com a informação: Pleno News