O Partido da Causa Operária (PCO), um dos alvos do chamado inquérito das fake news, segue fazendo diversas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em uma postagem feita nesta quarta-feira (15) no Twitter, a sigla de extrema-esquerda chamou o magistrado de “ditador” e afirmou que “uma nova fraude se prepara”.
“Ontem [terça-feira, 14] Alexandre de Moraes, foi “eleito” para a presidência do TSE. O ditador, que declarou que vai cassar o registro da candidatura de quem divulgar “notícias falsas”, será a pessoa com maior poder de intervir no processo eleitoral de 2022, uma nova fraude se prepara”, declarou o partido.
Ao longo do dia, o partido proferiu outras críticas em direção ao magistrado do STF, e publicou depoimento de seus militantes com críticas à postura de Alexandre. No decorrer da tarde, a sigla chegou a pedir a “dissolução imediata” do TSE sob alegação de que a Corte “tem por função impedir a livre candidatura e campanha eleitoral”.
“Dissolução imediata do TSE! O tribunal tem por função impedir a livre candidatura e campanha eleitoral. Alexandre de Moraes agora preside o TSE. O mesmo juiz que realiza perseguição política a partidos no STF, comandará o processo eleitoral. É uma fraude escancarada nas eleições”, escreveu o partido.
PCO x Moraes
A irá da sigla contra o magistrado do Suprema se iniciou após o ministro determinar a abertura de uma investigação contra o partido na esfera do inquérito das fake news, do qual ele é relator. No ensejo, Alexandre mandou bloquear os perfis da sigla nas redes sociais e ordenou que Rui Costa, presidente do partido, fosse ouvido pela Polícia Federal.
A decisão de Moraes veio após o partido, através de uma publicação na web, chamar o ministro de “skinhead de toda” e que ele estaria em “sanha por ditadura” por declarar que candidatos que divulgassem ‘fake news’ seriam cassados. Por fim, o PCO chegou a pedir a “dissolução do STF”.